
"...não negligencies a opinião dos vossos inimigos, porque eles não tem nenhum interesse em disfarçar a verdade. e geralmente Deus os colocou ao vosso lado como um espelho, para vos advertirem com mais franqueza do que faria um amigo."
Pela boca de um amigo, a verdade sempre se expressa pela bondade.
E a verdade dita sem clareza aos ouvidos de quem não quer ouvi-la soa, às vezes, como um endosso à ilusão.
No entanto, que não queira para si a tarefa de proclamar a verdade inteira a respeito dos outros.
Que o homem não diga, senão a si mesmo, o que se sente tentado a lançar à face de seu semelhante.
As palavras podem ferir mais que agudos punhais.
Todavia, no que os outros falam dos outros reciprocamente, serão verdades que ambas as partes desconhecem.
Feliz quem sabe escutar o que, de hábito, não há quem saiba lhe dizer.
Quem se preocupa em apenas apedrejar não consegue, em suas próprias mãos, estabelecer diferença entre um diamante e um seixo.
O crítico contumaz é um benfeitor às avessas.
Sem ele, pela sua excessiva auto-estima, todo homem, voluntariamente ao se entronizar, se suporia um rei cercado de inúmeros vassalos.
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