
Quando alguém diz "você devia ter vergonha de si mesmo", freqüentemente querem dizer que o alvo cometeu algo que eles acreditam, certo ou erradamente, como sendo vergonhoso. Algumas vezes abreviado como "Que vergonha!", esta forma de envergonhar desonra o alvo como ser humano, em vez do facto em si mesmo.
Visto que a vergonha é uma condição complicada e freqüentemente tabu, as pessoas muitas vezes confundem vergonha com culpa quando envergonham outros. Adicionalmente, para aqueles que se importam com a dignidade humana, é sempre importante separar a falsa condenação da culpa genuína, visto que a vergonha especiosa é freqüentemente usada como forma de agressão relacional contra pessoas inocentes.
Alguém pode sentir vergonha por um acto que apenas a própria pessoa conhece, mas para que se sinta embaraçado, suas ações têm de ser reveladas a outrem. Também, a vergonha carrega a conotação de uma resposta à condições que são consideradas moralmente erradas; por outro lado, alguém pode sentir-se embaraçado a respeito de ações que são moralmente neutras mas socialmente inaceitáveis (tais como um acidente). Outro ponto de vista sobre a diferença entre vergonha e embaraço é que as duas emoções jazem num continuum e somente diferem em intensidade. O desejo de entrar num buraco e sumir das vistas, para se esconder dos olhares daqueles que testemunharam o embaraço ou humilhação de alguém é comum a ambos.
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