De repente o adeus fez-se preciso
Triste despedida como a gaivota solitária
E a melancolia fez-se necessária
E do júbilo fez-se o lamentar conciso.
De repente do amor fez-se o sumiço
Que transforma o apaixonado em pária
E da paixão fez-se escuridão extraordinária
E do sorriso sincero fez-se o penar fixo.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de demônio quem se fez angelical
E de desiludido o que se fez crente.
Fez-se da vida terrena existência banal
Fez-se da dor companheira natural
De repente, não mais que de repente.
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Epifanias de Lara Utzig