Saia por esta porta,
Não volte nunca mais,
Pois já estou morta:
Minh'alma agora jaz.
Decepções deveras
Transformaram-me nisso.
Matei minhas quimeras,
E dei a elas sumiço.
Avisto náiades no rio,
E os olhos das harpias,
No tear me prendo em fios
Lembrando velhas alegrias.
Se existe harmonia,
Quem sabe um dia eu ache.
Afinal, não sou mitologia
E a desesperança é praxe.
http://mensagemefemera.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html